Crase é a fusão de duas vogais idênticas e contíguas (AA; EE; II;). E, portanto, um fenômeno fônico; não é um fenômeno gráfico. Mas, por extensão chama-se CRASE ao acento grave (`) com que se indica a contração de dois AA intervocabulares.
Só nos interessa aqui esse último caso, isto é, a crase que ocorre com a preposição A e o artigo ou pronome A(s) e o A inicial de AQUELE (e variantes), fato que será graficamente identificado pelo acento grave (À ou ÀS).
Só poderá, portanto, haver crase nas construções em que ocorram a preposição A e o artigo ou pronome demonstrativo A (ou AS) e AQUELE (S), AQUELA (S), AQUILO (e variantes).
Assim, na frase:
Fui à praia
Será empregado o acento indicativo da crase, (A) porque o verbo IR (Fui) exige preposição A, e o substantivo PRAIA, determinado que esta, e precedido de artigo definido A (fui a + a praia).
Já nas frases:
Fui a Lisboa
ou
A praia esta deserta
não se empregara evidentemente o acento da crase, porque, no primeiro caso, a palavra Lisboa não admite artigo, e, o segundo caso, a palavra praia, que e sujeito, não pode estar precedida da preposição A.
Em qualquer caso, o mecanismo exposto e que nos levara empregar, ou não, o acento indicativo da crase. Entende-se, contudo, que nem sempre seja muito fácil poder o aluno distinguir se e, ou não, caso de crase. Sendo assim, damos a seguir uma serie de preceitos que, se bem aplicados, podem atenuar a dificuldade.
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